A Educação de Jovens e Adultos (EJA) compreende um conjunto de práticas para além da alfabetização. São práticas formais e informais relacionadas à aquisição e/ou à ampliação de conhecimentos básicos, de competências técnicas e profissionais ou, ainda, de habilidades socioculturais.
Ainda temos um enorme contingente de pessoas analfabetas, com baixa escolaridade e com dificuldades em algumas áreas.
A educação é um direito humano fundamental e universal, imprescindível para a garantia do desenvolvimento humano, social, econômico e cultural da humanidade. Um direito humano primário para todos os outros: a garantia de seus direitos como cidadãos.
São Carlos já foi referência na EJA, possuindo mais de 200 salas por todas a cidade.
Precisamos voltar a oferecer mais oportunidades, em diferentes horários, locais e para diferentes públicos.
Como professora da EJA vou lutar para garantir esse direito a todas as pessoas.
Em 2019 tivemos um grande vitória na realização do concurso público para os cargos de direção de escola, vice, coordenador e supervisor. Fruto de uma longa luta da rede municipal
Contudo, o número desses profissionais é insuficiente para a demanda da rede municipal.
Precisamos lutar para a ampliação do quadro de funcionários de pessoal de apoio pedagógico, em especial a ampliação de coordenadores pedagógicos em todas as escolas.
Bem como de outros profissionais da educação, como merendeiras, agentes educacionais, auxiliar administrativo escolar e intérprete de libras.
Precisamos combater o racismo e toda forma de discriminação na escola.
A proposta é desenvolver em todas rede de ensino conteúdos em oposição à discriminação e ao preconceito racial e de gênero. Visando ao crescimento pessoal e à construção da cidadania a partir de valores éticos, de compromisso com a coletividade e com o indivíduo, baseados em relacionamentos de respeito às diferenças em suas individualidades, solidariedade e igualdade de oportunidade e tratamento, independente de etnia, gênero e classe social a que pertence.
A Lei Maria da Penha, em seu artigo 8o. recomenda a criação de:
“VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia;
IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.”
Precisamos regulamentar esses dois incisos em âmbito municipal, criando conteúdos escolares que promovam a igualdade e a não violência.
Trabalhar pela redemocratização da Câmara Municipal como espaço público, a Casa do Povo, um verdadeiro “espaço educador”, promovendo a participação popular, a consciência política e a cidadania. A escola seria um espaço de qualificação, reflexão democrática, formação para cidadania, além de propiciar processos de criação, sistematização e difusão de conhecimentos técnicos especializados na área legislativa.
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Venha participar da construção de uma São Carlos melhor, mais justa e igualitária.
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